Régis Duprat

Régis Duprat

Regis Duprat é natural do Rio de Janeiro. Professor titular da Universidade de São Paulo, estudou violino e viola com Johannes Oelsner, do quarteto Fritsche de Dresden e do Quarteto Municipal de São Paulo; Harmonia, Contraponto e Composição com G.O. Toni e Claudio Santoro. De 1950 a 1968 foi violista de vários conjuntos de câmara e sinfônicos, diretor doSindicato dos Músicos e da Associação dos Professores da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo e co-fundador da Orquestra de Câmara de São Paulo, Orquestra do Angelicum do Brasil, e da Ordem dos Músicos do Brasil. Formado em História pela USP, cursou o Instituto de Musicologia, onde foi aluno de Jacques Chailley, e o Conservatório de Paris, onde foi aluno de Marcel Beaufils. Foi professor de viola e História da Música da Universidade de Brasília onde se doutorou em Musicologia em 1966. Lecionou História da Cultura Brasileira nos cursos de pós-graduação da Universidade Federal Fluminense e é atualmente professor titular de Estética e História da Música da USP/ECA. Bolsista do governo francês, da Fundação Calouste Gulbenkian, da FAPESP e do CNPq, onde é Pesquisador I-A, realizou pesquisas sobre a música brasileira em cerca de 80 arquivos e bibliotecas nacionais e no exterior. Desde 1985 é coordenador do Projeto de organização, restauração e valorização do acervo de manuscritos musicais do Museu da Inconfidência de Ouro Preto, MG, que publicou em 3 volumes o Catálogo Temático da coleção Curt Lange e livros de partituras do acervo. Descobriu, estudou, catalogou e restaurou (1960-1995) as obras musicais de André da Silva Gomes (1752-1844), mestre-de-capela da Sé de São Paulo no período colonial. Tem cerca de 120 trabalhos, publicados em revistas especializadas, dentre os quais 20 livros, comunicações musicológicas apresentadas em congressos nacionais e internacionais e cerca de 300 transcrições musicológicas e transcrições orientadas de partituras do Brasil colonial e imperial. Produziu 18 LP´s e CD´s sobre a música brasileira, erudita e popular. Recebeu o Prêmio Clio de 1996, da Sociedade Paulistana de História e é membro eleito do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, sócio benemérito da Sociedade Brasileira de Musicologia e membro eleito da Academia Brasileira de Música onde ocupa a cadeira de n. 10, cujo patrono é Cândido Inácio da Silva.